“ A Homeopatia cura uma porcentagem maior de casos do que qualquer outro método de tratamento e sem dúvida alguma é mais segura, mais econômica e mais completa Ciência Médica.” – Mahatma Gandhi.
Antes de tudo a Homeopatia não é uma cura pelas plantas como parece a maioria da pessoas acreditar. Ela é uma ciência própria e completa em si mesma. A única outra ciência que tem alguma semelhança com a Homeopatia é a Acupuntura. No entanto a acupuntura lida com os misteriosos canais de energia enquanto a Homeopatia lida com a misteriosa Força Vital. Quando uma pessoa adoece, seu campo magnético chamado aura diminui de comprimento e fica menos luminoso, dizemos então que a Força Vital nela enfraqueceu ou então vemos nas fotografias Kirlian (fotos que revelam a aura) buracos negros no campo luminoso exatamente onde se encontra o órgão ou tecido afetado no físico dos seres.
Força Vital é uma energia, é uma essência que anima todos os seres vivos e somente os seres vivos.
Os princípios básicos da Homeopatia são bastante antigos, remontam da Antiguidade Clássica quando Hipócrates, – o chamado Pai da Medicina – há uns 2.500 anos atrás, descreveu a existência de duas grandes abordagens no tratamento de doenças: a que segue o princípio dos semelhantes e a que se segue o princípio dos opostos.
-Medicina que segue o princípio dos OPOSTOS: é atualmente praticada pela assim chamada Medicina Alopática. Em grego isso vem a ser: “ allos = diferente” + “ pathos” = sofrimento, doença, enfermidade. Portanto a Medicina Alopática é definida como sendo o sistema de tratamento no qual se persegue a cura produzindo-se uma condição diferente ou oposta, ou ainda, incompatível com os efeitos de uma enfermidade. Esse conceito é algo difícil de se entender à primeira vista, portanto três procedimentos médicos alopáticos podem ser úteis na sua melhor visualização: a cirurgia, a aplicação de antibióticos e ingestão de medicamentos hipnóticos. A cirurgia remove físicamente a parte afetada ou o agente causador da doença. Os antibióticos matam, removem, por intoxicação ou químicamente os agentes patológicos que no caso são germes agrssores do organismo dos humanos ou animais. Os hipnóticos ou tranqüilizantes agem sobre determinadas células do sistema nervoso central induzindo a pessoa ao sono. Diremos também que essa é uma abordagem que age diretamente no foco da doença, ou parte afetada. Todos esses procedimentos são intervencionistas ou artificiais porque não são ações espontâneas do organismo em sua defesa. A cirurgia é uma ação intervencionista também conhecida como invasiva, contudo esse conceito é bastante curto e podemos dizer que os outros procedimentos, antibioticoterapia e hipnotização química por calmantes, também tem lá seu aspecto invasivo... já que penetram no organismo "sem licença" natural por assim dizer.
-Medicina que segue o princípio dos SEMELHANTES: é e sempre foi praticada pelos homeopatas, embora a medicina alopática também tenha algo de “homeopatia” quando trata com vacinas e em particular quando oferece o tratamento químico à Malária. Entretanto vacinação não é sinônimo de Homeopatia, é apenas um procedimento aproximado. No mesmo grego: “homeo” ou “homoios” = semelhante, igual + "pathos " = sofrimento. Desse modo, a Homeopatia é definida como sendo um sistema de medicina formulada por Dr. Samuel Hahnemann, médico alemão, 1755-1843, e fundamentado no princípio “o semelhante cura o semelhante”. A descoberta desse princípio ocorreu na observação ao tratamento contra a Malária. Os conquistadores espanhóis viram que os povos nativos do atual Peru tratavam essa doença com extratos aquosos da casca da planta Chinchona que contém um princípio ativos chamado de Quinina. O curioso foi observar que a Quinina, quando ingerida por uma pessoa sadia, produz os mesmos efeitos que a doença Malária, isto é, febre, tremor intenso, prostração etc. O semelhante age sobre o semelhante. Mas só o Dr Hahnemann parece ter percebido essa singulariedadenaquela época. Portanto, o fato de que o semelhante possa curar o semelhante não é nenhuma novidade para a ciência médica oficial ou alopática já que conhece a malária e o quinino há muito tempo. Desse modo, é incompreensível porque resolveram atacar tanto a Homeopatia no passado até mesmo recente, ofendendo-a de todas as formas, chamando os homeopatas de caciquistas, curandeiristas , charlatães etc. É claro que com isso perderam bastante prestígio e a Homeopatia apesar de tudo resistiu acabando por ser reconhecida em parte pela própria ciência médica e, pode perfeitamente ser a medicina oficial futura. Agindo assim, os alopatas no mínimo não fizeram jus à auto-denominação de medicina científica ou medicina de evidências, desde que, ao que parece, claramente quiseram fechar os olhos ante qualquer evidência que defenda a Homeopatia...
Entretanto, a quinina tal como está na planta, rigorosamente não cura a Malária, apenas enfraquece seus sintomas. É necessário que a quinina sofra um processo de potencialização homeopática para poder curá-la. Isso os nativos do Peru não conheciam. A potencialização mais a diluição homeopática, tira toda a toxicidade da planta e propicia a cura.
Que o semelhante possa curar o semelhante intriga as pessoas, elas tem dificuldade em acreditar nisso porque não lhes parece lógico. O lógico na referência cultural delas é que toda e qualquer doença deva ser um inimigo, adversário que precisa ser combatido enfrentando-se (conforme expressa a palavra:” fazer frente a”), isto é “peitando-se”, agredindo-se o agressor, eliminando-se, suprimindo-se, em suma opondo-se a ele. Quando há um incêndio, joga-se água, embora nem sempre na prática a água apague o fogo e, ao contrário, pode até não fazer outra coisa senão espalhar... mas essa lógica dos opostos inexoravelmente predomina ... Para tentar mudar essa concepção, apontar as diferentes direções da lógica, pode-se ressaltar como exemplo a existência da aparente contradição dos comportamentos psíquico -sociais: quem seria de fato o maior adversário de um egoísta? de um ambicioso? De fato é um outro egoísta, um outro ambicioso já que um altruísta certamente se afastará deles como também se afastará deles o desprovido de ambição. Nesse caso os iguais tendem se anular. Se analizarmos entretanto, por outro lado, os princípios da eletricidade, veremos que o negativo "anula " o positivo, aqui os opostos se atraem enquanto que os iguais se "enfrentam". Portanto, há uma relatividade curiosa imbricada no real. Enfrentar além do mais, ainda não significa necessáriamente resolver um problema. Desse modo, medicina é uma arte não inteiramente compreendida pela ciência oficial até o presente momento... desde que até o momento, também ela está imersa no caldo do senso comum de lógica ...
Mas qual é o mecanismo de ação para que haja cura através do semelhante? São diversos e aqui temos a explicação de um deles: a homeopatia estimula as defesas naturais dos seres vivos. Ao invés do medicamento homeopático agir diretamente sobre a parte lesionada, como faz a alopatia, age sobre o indivíduo como um todo. Desse modo se diz que a Homeopatia não cura a doença, mas cura a pessoa doente e a parte lesionada é restaurada em decorrência. É também por isso que a Homeopatia é artesanal por princípio, não faz sentido padronizá-la, e o remédio para um não servirá para um outro. A medicina alopática pouca importância dá á origem, ou causa primeira da doença, ela se preocupa mais ao sítio da lesão, para removê-lo. Já a Homeopatia pensa ao contrário: a localização de uma doença nada mais é que a resposta individual de um estado patológico cuja origem está no ser do doente, e, como os seres são diferentes, os tratamentos também devem ser diferenciados. Senão vejamos: um estado nervoso debilitado pode dar diferentes respostas localizadas como os tiques nervosos, nevralgias no rosto - braço ou outro lugar, prisão de ventre, enxaqueca, falta de apetite, apetite exagerado, má digestão, refluxo gastroesofágico, náuseas, cólicas diversas, diarréia em outros, boca seca, dores musculares, taquicardia, pressão alta, imunossupressão, má absorção intestinal e anemia conseqüente, coceiras por todo o corpo, câimbras, zumbidos nos ouvidos, desânimo, depressão etc,.. só para mencionar alguns sintomas mais comuns que podem vir associados em grupos de 3, 4 ,5, ou um só, conforme o que estiver “mais débil” no organismo todo. Isto colocado pode-se ver mais claramente que não faz sentido tratar do estômago isoladamente em gastrites, ou zumbidos nos ouvidos. Não faz muito sentido dar um medicamento para os ouvidos e outro para o estômago e ainda outro para controlar a diarréia ou prisão de ventre como se faz em alopatia. O indivíduo todo deve ser tratado em casos de nervos combalidos.
Tanto na vida cotidiana quanto em medicina, a solução dos problemas está na arte do conhecimento, de se identificá-los caso a caso e resolvê-los conforme a necessidade e particularidades que se apresentam. A medicina alopática falha continuamente porque não busca essa arte, busca um padrão que a todos sirva, a todos iguale na busca do que pensam ser prático, industrializável, rentável.
Entretanto, nenhum Homeopata sério, como dito em outros artigos desse blog, está disposto a simplesmente “pixar” a medicina alopática e também não é essa a intenção deste blog e não custa repetir. Ressentimentos, ódios, desprezo, retaliações, vinganças, não levam a nada construtivo. As diferenças entre sistemas de tratamento devem ser mostradas - é o que aqui está se fazendo. Os erros e falhas da medicina alopática devem ser expostos, as opções de tratamentos devem ser reveladas - é uma obrigação ética. Calar os detratores das medicinas alternativas deve ser tentado, mas as virtudes da medicina alopática também deve ser exaltadas. A principal delas é sua ciência que revelou o funcionamento do corpo humano, sua anatomia, fisiologia e bioquímica. Nisso se pode dizer que a alopatia sabe muito a cerca do corpo humano e suas doenças mas não sabe muito bem o que fazer com elas quando dá tratamentos, enquanto que a homeopatia primeiro foi descobrindo o que fazer e como para depois ir descobrindo aos poucos os segredos dos porquês científicos.
-A grande tragédia da medicina alopática é que ela se auto-denomina e se afirma ser uma ciência médica, ser uma medicina de evidências...Essa é a obrigação inequívoca, o compromisso social, nada mais nada menos, da ciência como tal. A ciência é o âmbito das certezas e verdades demonstráveis. Por isso a ciência somente aceita o que pode provar ou o que seja razoavelmente provável, o que tenha chance de ser verdade à luz do que já conhecido. A ciência não trabalha com o que é misterioso, tenta revelar primeiro.
-A grande virtude da Homeopatia é que ela é dotada de seres médicos que aceitam o misterioso antes de compreendê-lo. Se afirmam mais como praticantes da arte do que da ciência em sí, embora seja totalmente injusto acusar os homeopatas de não se preocuparem com a ciência. A verdade é que os homeopatas são seres que resolveram caminhar sobre as duas pernas: ciência e arte, aceitar o ponderável e o imponderável, compreenderam emfim a intricada relação entre oposto x semelhante na realidade humana... Compreenderam melhor a embaraçada questão da relatividade... h
(Continua...)
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Este artigo faz parte da coleção "Respostas Francas Em Saúde"
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