Realmente, essa é uma pergunta muito frequente e vem do fato de que as pessoas já se habituaram profundamente a um mundo segmentado, compartimentado, departamentalizado e "cada um na sua ", na medida do possível: especializado. Os resultados danosos disso são bem visíveis. Temos Mestres e Doutores com grandes conhecimentos em suas áreas e notávelmente medíocres quando tecem comentários fora dessa área. Entre médicos por exemplo, isso é comum, fato reconhecidíssimo por outros médicos de cultura mais ampla, infelizmente em situação de minoria. Existe para isso um termo popular: são bitolados aqueles médicos, têm visão pobre da realidade. Se uma perna gangrenada é amputada, chamam a isso de cura. Chegou-se a ouvir, de um deles, muito famoso aliás, que a uretra deveria passar não por dentro mas por fora da próstata, isso evitaria a difícil passagem da urina quando a glândula em questão estivesse aumentada por alguma doença que comprime o canal. "Portanto", disse esse médico, "a Natureza também erra". Há muitas outras "preciosidades" como esta de um dizer falaz e pouco erudito porém essas já nos bastam para exemplificar uma semi-calamidade por semi-saber pela qual nos enveredamos pelo mundo moderno adentro. De modo que, a Medicina moderna se acha no privilégio de corrigir a Natureza. Uma consequência mais brutal do que essa seria nada necessária, mas infelizmente deve haver, já espera-se qualquer coisa, hoje em dia - cada vez menos somos surpreendidos.
A Filosofia serve para tudo. Não há profissão que dispense sua companhia. Mesmo uma balconista, florista ou sapateiro, seria nada ridículo ou esdrúxulo se a estudassem. Lamenta-se porém que no Brasil isso é quase impossível pelos problemas sócio-políticos-econômicos que apresenta.
Para completar, no passado a Medicina era irmã da Filosofia. Entendiam então os terapêutas que a Medicina fazia parte do conhecimento da realidade como um todo. E estavam certos. A nova geração de terapêutas deveria esperimentar esse conhecimento agregado para ver como seus conhecimentos profissionais serão enriquecidos.
Hoje, volta-se a saber que a cultura contribui muito à saúde, tanto física com mental. Aliás, essa divisão entre mente e corpo, cada vez mais está sendo ignorada devido às novas percepções da realidade.
A Filosofia serve para tudo. Não há profissão que dispense sua companhia. Mesmo uma balconista, florista ou sapateiro, seria nada ridículo ou esdrúxulo se a estudassem. Lamenta-se porém que no Brasil isso é quase impossível pelos problemas sócio-políticos-econômicos que apresenta.
Para completar, no passado a Medicina era irmã da Filosofia. Entendiam então os terapêutas que a Medicina fazia parte do conhecimento da realidade como um todo. E estavam certos. A nova geração de terapêutas deveria esperimentar esse conhecimento agregado para ver como seus conhecimentos profissionais serão enriquecidos.
Hoje, volta-se a saber que a cultura contribui muito à saúde, tanto física com mental. Aliás, essa divisão entre mente e corpo, cada vez mais está sendo ignorada devido às novas percepções da realidade.
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