segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Por quê ENGORDAMOS afinal de contas?

Isto ainda é um mistério na ciência. A teoria vigente é a de que não gastamos suficiente energia no nosso dia-a-dia devido ao sedentarismo da vida moderna, o que propiciaria a obesidade por acúmulo dessa energia nos tecidos adiposos. Em outras palavras: quem gasta energia mais ou igual à que consome é magro, quem gasta menos é gordo... Esta não é uma teoria desprovida de verdade, no entanto essa explicação é bastante simplista e insuficiente. É uma explicação de quem vê a Natureza apenas agindo e reagindo mecânicamente como se Ela fosse nada mais que uma máquina bem ajustada. Entretanto, quem olhar mais atentamente, isento do preconceito mecanicista, verá que as coisas não são bem assim e nem se trata em dizer que a coisa é mais complexa, como gostam as mentes científicas, mas se trata em dizer que a Natureza ainda é muito mal compreendida. Sabemos que na natureza muitos animais engordam porque esse engordamento tem uma função biológica bem definida. Os ursos, por exemplo, durante todo o outono devoram toda comida que encontram, engordam e vão às suas tocas hibernar. Terminado o inverno e a hibernação, acordam bem magrinhos. Isto quer dizer que eles gastam energia simplesmente dormindo... Estocam gordura para evitar ter que procurar calorias na estação fria. Isto pode ser entendido como um outro modo de procurar comodidade... diferente da nossa entretanto. Já os camelos estocam água em seus corpos. Os ursos não. Não mesmo? O produto final da queima das gorduras é água e CO2. Por isso, estocando gordura também o suprimento de água está garantido. Quanto a nós os seres humanos, porquê engordamos? Necessitamos guardar energia para o trabalho e guardamos. Mas porquê continuamos a guardá-la mesmo quando não trabalhamos? Porquê não podemos queimar nossa gordura acumulada apenas dormindo? Claro que gastamos um pouco, mas a gastamos apenas 0 suficiente para que a nossa vida não se extinga durante a nossa breve "hibernação" noturna. Concluindo, nosso organismo sabe acumular gordura para reserva mas parece que desaprendeu como retirá-la do seu armazém ou então esse mecanismo está simplesmente emperrado.

Enquanto não se descobrir a verdadeira causa da obesidade, a ciência médica "oficial " nada terá efetivamente a nos oferecer nessa questão. Seus regimes, aconselhamentos, práticas de esportes, tudo isso continuará sendo apenas modismos da modernidade e com agudeza crescente na "pósmodernidade"...QUER DIZER ENTÃO QUE TODO ESSE SISTEMA DE COMBATE À OBESIDADE, COM SEUS REGIMES, COMIDA "DIET", "LIGHT", SUPRIMENTOS NUTRICIONAIS, RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIOS, TUDO ISSO É INÚTIL? Poderá ser útil a quem compreender que o sistema é adjuvante, complementar e não o tratamento principal. Nem mesmo é um tratamento em sí, mas algo que se acrescenta a um estilo de vida moderno.

POR QUÊ OS REGIMES DE EMAGRECIMENTO FALHAM?

Porquê a verdadeira natureza de todas as coisas é mal compreendida, antes de tudo. Porquê tenta-se criar padrões para tudo e porque a Ética parece cada vez mais não ter serventia alguma. Padrões são úteis para se contruir e reparar um automóvel, montar cursos de qualquer coisa ou tentar classificar coisas concretas e abstratas existentes. Padronizar a Medicina como querem é falta de visão clara do que é natural e produzir medicamentos artificiais é visão ainda menos clara do que se está fazendo. Não é um êrro em sí em se produzi-los. O êrro é produzi-los com ética errada. Quanto à Ética, a Ética Essencial foi substituida pela chamada Ética Comercial. O comércio em sí é uma atividade humana inocente, mas o comércio efetivamente praticado é o abandono da idéia do Humanismo. Sem enxergar essas coisas as coisas só podem dar errado. Ursos tem padrões simples e definidos de comportamento. Os humanos ingressam num outro aspecto da natureza, seu comportamento é muito mais complexo, então suas doenças também o são. Portanto a obesidade tem causas diferentes e também sabemos que há características diferentes em cada obeso: uns tem problemas genéticos, outros tem problemas de ordem psicológica e ou cultural como causa - para muitos a obesidade é sinal de saúde. Outros tem diversos tipos de compulsão, outros tem obesidade secundária a outras doenças e vice versa. A doença obesidade vista é a mesma para todos mas os doentes são diferentes. Já são diferentes naquilo que é visível e muito mais naquilo que não é.

QUAL É O ÊRRO FUNDAMENTAL NESSES REGIMES DE EMAGRECIMENTO?

Como vimos, o nosso organismo é um tanto inepto para retirar gordura, isto é, energia do tecido adiposo. Ocorre pois que o nosso organismo vai estocando a gordura, mas no momento necessário de usá-la, ele não a retira de lá, ao invez disso apenas pede mais calorias para que se exerça o trabalho. Guarda sem usar o que tem guardado, faz poupança de modo inadequado : estoca energia sem um propósito imediato coerente com a situação, diferentemente dos ursos e outros animais. Entendemos isso como quebra, defeito da máquina orgânica ou seja: isto é uma doença. Haveriam causas psíquicas-emocionais e culturais subjacentes que pudessem causar esse defeito no "máquinário" humano? Ninguém sabe ao certo. O que foi visto é que muitos magros têm uma filosofia de vida que se traduz em algo como "o comer para viver" enquanto que muitos gordos têm um "viver para comer", isto é, colocam o comer como uma das fontes de prazer que motivam o existir como ser vivo. Mas, a coisa errada primária nesses regimes de emagrecimento está ligada imediatamente à idéia de padronizar tratamentos mais o interesse comercial: promete-se um emagrecimento rápido, às vezes ultra-rápido com a mesma receita para todos. Nesse processo, a rapidez, faz com que a pessoa simplesmente se desnutra e vem o sofrimento de uma fome terrível, crônica.... e fraqueza consequente, com riscos à saúde geral inclusive enfraquecimento do músculo cardíaco o que já troxe até mortes prematuras. E isso não tem sido consequência rara.

Pode-se porém compensar esse enfraquecimento com vitaminas, sais minerais, etc? Sim. E deve-se, mas isso não vai evitar o efeito "sanfona" e nem vai prover o organismo de todos os nutrientes. Passar fome não é solução para o problema. A fome é um mecanismo de defesa simplesmente. Remover os mecanismos de defesa não é o mais acertado. É como calar a sentinela do palácio. Isto sempre traz um risco. Não é lógico nem natural. A melhor coisa a fazer é "fechar a boca" removendo a necessidade de enchê-la. Se houver causas psíquicas e ou orgânicas, elas devem ser tratadas. Se for apenas questões culturais, como o comer por lazer, então deve-se mudar tais hábitos. Se os hábitos são difíceis de serem mudados, volta-se às questões psíquicas. Em nenhum desses casos um mero regime favorecerá porque não se sabe o motivo do organismo estocar e pedir mais, como foi dito. Causas emocionais, culturais ou físicas conhecidas não explicam o fenômeno. O que os ursos têm e não temos não é sabido, a não ser que os ursos são criaturas entregues à Natureza e o Homem é criatura que parece querer submeter a Natureza com necessidades muito mais complexas. Os ursos se submetem a uma comodidade criada pela Natureza enquanto os Homens criaram uma comodidade opcional. (ver artigo " O que é a Natureza" a ser publicada em breve.)

QUE ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO PODE HAVER HOJE EM DIA?

Se você já tentou tudo e não pretende desistir, tente a HOMEOPATIA . É uma alternativa pouco conhecida mas é. E FUNCIONA? Sim, fuunciona, e funciona bem embora nada se possa prometer antecipadamente. Para que funcione porém o doente precisa estar informado dos métodos e princípios homeopáticos antes de tudo mais. Para antecipar essas informações, é preciso dizer que os Homeopatas acreditam que a natureza tem propriedades auto-regenerativas: quem de fato cura é a própria natureza do ser vivo. Ela tenta restabelecer o equilíbrio interno sempre. Esse equilíbrio se manifesta em saúde, vitalidade. A doença é a perda desse equilíbrio. Acreditam que os médicos e seus medicamentos apenas dão um pequeno "empurrão" desbloqueando o que impede a recuperação do equilíbrio. Sobeste princípio quase não há limites para o potencial da Homeopatia. Depende apenas do doente e o homeopata se entenderem bem e um colaborar com o outro. Um remédio homeopático pode funcionar na esfera psíquica (emocional), cultural (mental) ou física, dependendo do doente.

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